segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chefs usam a cerveja para realçar o sabor de suas receitas

Rebeca Ramos
Publicação: 16/12/2010 09:22 Atualização: 16/12/2010 13:49




Risoto Bávaro, do Agrippina Bistrô: cerveja dunkel com cubos de vitelo

É indiscutível o valor que uma cerveja bem gelada tem. Mas isso não quer dizer que a bebida precisa vir sempre trincando, com aquela capa de gelo em volta da garrafa, tão apreciada pelos cervejeiros. A cerveja quente, fervendo, também é muito boa. A comprovação é dos chefs que elaboram receitas embebidas no líquido e abusam desse ótimo ingrediente gastronômico, utilizado para agregar sabor ou dar o ponto certo ao prato.

O mundo da cerveja é tão amplo que existem cerca de 120 estilos. O cervejólogo e beer sommelier Rodrigo Lemos conta que são 80 catalogados no Beer Judge Certification Program (BJCP), entidade que organiza os concursos internacionais da bebida. “Porém, a cada ano, são criadas mais e mais cervejas em todo o mundo”, ressalta. Ele explica que os 120 tipos têm origem em quatro principais escolas cervejeiras: a alemã, a inglesa, a belga e a americana, que faz a releitura das três primeiras e cria outros estilos a partir delas.

Por ser rica em maltes, muitas vezes torrados em diferentes intensidades, do caramelizado ao bastante torrado, como os grãos de café, a cerveja é uma excelente opção para molhos e marinados, ou ainda para temperar carnes — a bebida também ajuda a amaciar os cortes. “Na Irlanda, é tradicional o beef stew, cozido de carne que leva a Guinness em seu preparo. Já na cidade de Bamberg (Alemanha), é muito comum a cebola recheada com Rauchbier, cerveja defumada típica”, destaca Lemos. De acordo com ele, utiliza-se a cerveja também no preparo de pães e de massas.

No menu do Agrippina Bistrô, todas as especificações da cerveja foram levadas em consideração. A casa possui 100 rótulos, entre nacionais e internacionais, na carta. Quanto aos pratos servidos na casa, fica claro que a bebida poder estar tanto nas tulipas e nos copos especiais quanto nas panelas. A chef Maria Elisa Araújo conta que para cozinhar com cerveja é preciso saber muito bem a que resultado se deseja chegar. É o caso do camarão ao creme de queijo e cerveja weiss. “Como essa cerveja é feita de trigo e tem um amargor sutil, contrasta bem com o parmesão, o molho inglês e a mostarda, que são fortes, deixando o prato mais leve”, explica.

Entre os pratos principais, o destaque é o risoto Bávaro, com cubos de vitelo cozido no molho inglês e na cerveja dunkel. “Ela é escura e robusta, por isso acentua o sabor do vitelo”, ressalta. Até mesmo os doces podem ganhar um toque especial. Maria Elisa criou, por exemplo, o tiramissu de cerveja Double Chocolate Stout. A chef explica que as bolachas champagne são embebidas na cerveja e no café espresso. “Essa marca é uma das poucas que têm chocolate na composição. Mas como ela é amarga, a receita não fica tão doce”, afirma.

Massas
Após pesquisar sobre crepes e processos de fermentação, o restaurateur Sérgio Quintiliano, do C’est Si Bon, descobriu que a tradição pede que não se use produtos químicos, mas vinho branco nas massas. “Dessa forma, a fermentação é mais lenta, deixando a massa mais leve e, consequentemente, mais saborosa”, salienta. Munido das informações, Sérgio iniciou alguns experimentos que resultaram na massa de crepe com cerveja tipo lagers, conhecida como pilsen, uma de suas subcategorias. “Todos os nossos crepes levam cerveja na massa, assim como o nosso wrap, que originalmente é feito com pão folha”, diz. Ele se refere ao wrap de salmão, com o peixe grelhado e desfiado, o kani-kama, o cream-cheese e as sementes de gergelim preto. “Quando criei esse prato, usava sementes de papoula, mas sua comercialização foi proibida no Brasil”, lamenta.

Para as versões doces, Sérgio comenta que sempre adiciona um toque extra. É o caso do capuccino crepe, em que a massa leva, além de cerveja, uma dose de café solúvel. Para o recheio, 100g de chocolate ao leite derretido, licor de café, chantily e canela. “A imagem é linda. A massa fica com o aspecto marrom-claro”, descreve.

A cerveja pode ser usada também em receitas fritas. É o que comprova o chef Francisco Jacinto, do Stadt Bier. Depois de trabalhar em outro restaurante da cidade, Chiquinho, como é conhecido, aprendeu a fazer uma massa irlandesa para empanar cebolas que leva cerveja, trigo, ovos e temperos, tudo misturado. Na choparia, ele fez uma releitura para os filés de frango e de peixe. “Eu preparo uma massa com 300ml de chope turvo e depois empano com farinha de rosca”, descreve. Segundo ele, o frango fica seco e leve, pois o álcool faz com que o óleo não seja absorvido. Para o peixe, o empanado leva trigo. “Como a carne é mais mole e a farinha de rosca é mais pesada, quando levada ao óleo ela desmancha”, esclarece.

HARMONIZAÇÃO
É exatamente por causa dessa variedade que a cerveja é considerada uma bebida mais versátil para harmonizar do que o vinho. Existe uma enorme gama de aromas e sabores, que vão do adocicado ao frutado, do torrado ao defumado e do ácido ao amargo. Dessa forma, a bebida combina com praticamente todo tipo de prato — saladas, peixes, frutos do mar, aves, carnes vermelhas, embutidos e queijos.


FAMÍLIAS
O especialista Rodrigo Lemos explica que o tipo de cerveja é definido por seu processo de fermentação. A bebida pode ser dividida em três grandes famílias: de baixa fermentação (chamadas lagers); de alta (denominadas ales) e as de fermentação espontânea (lambics). “Os 120 estilos se distribuem dentro dessas três categorias”, conta. Segundo ele, exemplos de cervejas de baixa fermentação são as pilsen, a american lager, a bock e a vienna lager. Entre as de alta, destacam-se as weizenbiers (cervejas de trigo alemãs) e os estilos dubbel e tripel (da escola belga). Já as lambics podem ter adição de frutas in natura, o que deu origem a estilos como as kriek (cereja), framboise (framboesa), pêche (pêssego) e cassis.

Para acompanhar
O site Brejas (www.brejas.com.br) preparou um quadro com as melhores harmonizações da bebida com queijo. Confira alguns exemplos:

QUEIJOS - CERVEJAS
Ricota, cottage, minas - American wheat beer, american lagers e amber lagers
Mascarpone, catupiry, camembert e brie - Hefeweizen, premium lagers, belgian tripel e pale ales Gouda, american e colby - Brown ales, golden Ales, bitters e belgian pale ales
Cheddar, suíço, edam, gruyere e emental - Strong bitters, pale ales, bocks e a maioria das belgian ales
Parmigiano, parmesão, grana padano e pecorino - Strong ales, doppelbock, stout e porter
Roquefort, stilton e gorgonzola - Belgian strong ales, strong porters, barley wines, stouts
Caprino romano e feta - IPAs, ESBs, Hefeweizen
Muçarela e provolone - Cervejas de trigo, sejam as witbier, hefeweizen ou doppelweizen

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cervejeiro britânico cria bebida com ostras e frango.

Um mestre cervejeiro britânico lançou cervejas de sabores exóticos como ostras e frango.
Objetivo é criar 52 cervejas diferentes para cada semana do ano.

Stuart Howe, que trabalha na cervejaria Sharp, na região da Cornualha, iniciou um projeto para fabricar pequenas quantidades da bebida em 52 sabores diferentes, um para cada semana do ano.

Howe iniciou o projeto em janeiro de 2010 e usou muitos dos ingredientes tradionais das cervejas como maltes, lúpulo, temperos, levedura e todos os processos necessários na fabricação de cada cerveja.

Mas, o cervejeiro resolveu incluir outros ingredientes como ostras, e mexilhões, rins de frango e coração de cordeiro, pimenta malagueta, cardamomo, cogumelos e até cervejas que alegam ter efeitos alucinógenos. Howe reconhece que as 52 cervejas não vão agradar a todos.

Algumas das criações foram mais bem aceitas e até foram produzidas em escala maior e vendidas pela cervejaria Sharp. Mas, a própria cervejaria reconhece que nenhuma das estranhas bebidas de Howe chegaram a ser comercializadas de acordo com a média registrada pela cervejaria.

Blog e cerveja

Howe relata suas experiências e buscas por novos sabores em um blog, no qual dá os detalhes técnicos da bebida e como os novos sabores vão surgindo. O mestre cervejeiro também teve ideias que não saíram do papel, como a cerveja com uso de plasma sanguíneo.

"Produtos do sangue nunca são abundantes, então ferver um pouco disso para colocar na cerveja é um pouco fútil. Se eu fosse fazer, seria meu próprio plasma, mas o custo de conseguir e purificar (o plasma) seria provavelmente elevado demais para o que seria apenas uma experiência divertida", disse Howe à BBC Brasil, por email.

Uma das misturas mais polêmicas é a cerveja chamada Shellfish stout, na qual Howe acrescentou ostras, mexilhões e o berbigão, um tipo de molusco bivalve. Outra cerveja que não agradou a todos mas chama atenção pela excentricidade é a Helston's Offal Ale, na qual foram acrescentados fígado e rins de frango e coração de cordeiro.

Já a Fungal Strong Ale leva cogumelos comestíveis de vários tipos. A Imperial Dirty Bloody Mary leva tomate, batata doce e cenoura e, ainda há uma cerveja com vinagre balsâmico, a Balsamic Barley Wine Vinegar, além de cervejas com ingredientes da culinária indiana, como o cardamomo.

Outra bebida polêmica é a cerveja Wormwood Hallucinogenic Bitter, na qual Howe incorporou absinto e ervas para criar o que Howe alega ser uma bebida alucinógena.

"Contém absinto e sálvia, que são conhecidos por ser psicoativos. Estas duas ervas tem uma longa história de uso para escapar da realidade", escreveu Howe, que descreveu os elementos alucinógenos e quais são possíveis efeitos destas plantas. "Ainda tenho que beber a cerveja, mas experimentei durante a produção e me senti meio estranho", acrescentou.

No entanto, a preferida do mestre cervejeiro tem ingredientes diferentes mas que não se afastam tanto do tradicional: uma cerveja com frutas cítricas na qual Howe usou a casca de sete frutas diferentes para dar sabor à bebida.

Além das experiências com ingredientes, Howe também produziu cervejas "engraçadas" como a The World's Stupidest Beer (A Cerveja mais Estúpida do Mundo, em tradução livre), na qual o mestre cervejeiro alega que o barril de cerveja foi submetido a uma série de "processos irrelevantes que mudariam de alguma forma o sabor".

Para a BBC, Howe relatou quais seriam os "processos irrelevantes". "Preparada (com o cervejeiro) nu, usando água de geleiras norueguesas e sulfato de cálcio americano, com a música I Need A Miracle, do (conjunto dance) Cascada tocada para a cerveja no tanque de condicionamento (...), com viagens de ida e volta em uma balsa de passageiros", afirmou.

Fonte: Leonardo Martins Monteiro


__._,_.___

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasileiros consomem menos arroz e feijão e mais cerveja, aponta IBGE

Consumo de refrigerante de cola cresceu 39,3%, entre 2002 e 2008.
Pesquisa de Orçamentos Familiares foi divulgada nesta quinta (16).
Do G1, em São Paulo

Dos anos de 2002/2003 a 2008/2009, o consumo de arroz e feijão caiu entre os brasileiros, dando espaço a produtos como a cerveja e o refrigerante, cujos índices de consumo registraram aumento no período. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (16), e integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O suplemento “Aquisição alimentar domiciliar per capita” avalia as quantidades de alimentos adquiridos pelas famílias brasileiras e as formas de aquisição desses produtos. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território brasileiro, no período de maio de 2008 a maio de 2009.

Na análise das médias anuais, por pessoa, de aquisição domiciliar de alimentos, cada brasileiro consome, por ano, 50,7 kg de bebidas e infusões; 43,7 kg de laticínios; 39 kg de cereais e leguminosas; 28,9 kg de frutas; 27,1 kg de hortaliças; e 25,4 kg de carnes. Em 2002/2003, o maior consumo registrado foi de laticínios, seguidos de cereais e leguminosas e bebidas e infusões. A média de aquisição domiciliar de alimentos representa quanto de um produto uma família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas dessa família.

Se considerados alguns produtos selecionados dentro dos grupos de alimentos citados acima, em 2008/2009, cada brasileiro consumiu, em média, em um ano, 14,6 kg de arroz polido, 9,1 kg de feijão, 5,6 kg de cerveja e 12,6 kg de refrigerante de cola. Em 2002/2003, as quantidades médias eram, respectivamente, 24,5 kg, 12,4 kg, 4,6 kg e 9,1 kg.

Segundo o IBGE, o consumo médio de refrigerante de cola, entre 2002 e 2008, aumentou 39,3%; de água mineral, 27,5%; e de cerveja, 23,2%. Considerando-se a situação do domicílio, na área rural esses aumentos foram ainda mais expressivos. A quantidade média adquirida do refrigerante de cola passou de 3,156 kg para 6,060 kg (aumento de 92%); da água mineral de 1,558 kg para 6,104 kg (aumento de 291%); e da cerveja de 1,711 kg para 3,209 kg (aumento de 88%).

Mesmo com a queda no consumo nacional de arroz e feijão, os produtos foram os únicos a apresentar médias de aquisição anual, por pessoa, acima do total do Brasil. Na faixa mais baixa de rendimentos da população, de até R$ 830 por família, foram consumidos, em média, 27,6 kg de arroz e 10,3 kg de feijão, por pessoa, em um ano.

Disponibilidade alimentar
De acordo com o suplemento “Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil”, da POF 2008-2009, a disponibilidade média nacional de alimentos nos domicílios é de 1.611 kcal por pessoa, por dia, sendo 1.536 kcal no meio urbano, e 1.973 kcal no meio rural. Em 2002-2003, a disponibilidade média nacional era de 1.791 kcal, por dia.

Segundo o levantamento, no entanto, não é possível afirmar que a probabilidade de déficits calóricos no país é maior no meio urbano do que no meio rural. Isso porque não são objetos de estudo a fração dos alimentos efetivamente consumida pelas famílias e as quantidades de alimentos referentes ao consumo fora do domicílio.

A participação relativa de grupos de alimentos no total de alimentos disponíveis para consumo no domicílio indica que alimentos básicos de origem vegetal (cereais, leguminosas e raízes e tubérculos) correspondem a 45% das calorias totais. A seguir, com 28%, estão os alimentos essencialmente calóricos (óleos e gorduras vegetais, gordura animal, açúcar de mesa e refrigerantes e bebidas alcoólicas) e, com 19%, estão os produtos de origem animal (carnes, leite e derivados e ovos).

Frutas, verduras e legumes correspondem a apenas 2,8% das calorias totais, ou cerca de um quarto das recomendações para o consumo desses alimentos (pelo menos 400 gramas diárias). Refeições prontas e misturas industrializadas correspondem a 4,6% das calorias totais. Já a participação de condimentos (0,3%) e oleaginosas (0,2%) é pouco expressiva.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Iniciativa pioneira de mineiros anima produtores de cerveja


Experimento desenvolvido no estado mostra potencial para o país ter fonte própria de levedo, substituindo similares europeus usados na produção da bebida

Eduardo Tristão Girão - Estado de Minas
Publicação: 15/11/2010 09:30 Atualização: 15/11/2010 09:54




Água, malte, lúpulo e levedo. São apenas quatro os ingredientes básicos para se fazer cerveja, ainda que suas dezenas de estilos façam supor o contrário. À exceção da água, praticamente tudo é importado para a fabricação da bebida no Brasil, quadro que pode mudar a partir de agora, graças à iniciativa pioneira de pesquisadores e produtores mineiros no estudo sobre o uso de levedo de cachaça na fermentação da cerveja, substituindo cobiçados similares europeus. Mais do que mera questão de custo, está em jogo a possibilidade de o país mostrar potencial como fonte de matéria-prima única no mundo.

Levedos são fungos microscópicos. Durante o processo de produção da cerveja, são adicionados aos bilhões ao mosto (o malte macerado com água quente) para desencadear o processo de fermentação, durante o qual são originados o álcool e o gás carbônico. Além disso, é justamente nesse momento que surgem compostos secundários (álcoois superiores e ésteres) fundamentais na formação de aromas da bebida. Há centenas de tipos de levedos, sendo que a minoria é adequada para esse uso. Um deles está presente no mosto de fermentação da cachaça mineira.

A primeira cerveja elaborada com levedo de cachaça produzida em Minas Gerais foi feita recentemente na cervejaria-escola Taberna do Vale, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Batizada de Carolweiss, é uma cerveja de trigo desenvolvida pelo cervejeiro Felipe Viegas e pelo farmacêutico José Eduardo Marinho. A ideia surgiu há dois anos, durante palestra de Rogélio Brandão, professor do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e sócio da Cerlev, empresa que presta serviços na área de fermentação. Atualmente, ele prepara um estudo a ser desenvolvido no curso de mestrado sobre a ação de diferentes levedos de cachaça no mesmo mosto de cerveja.

A partir daí, José Eduardo foi buscar num alambique da fazenda do pai, em Mariana, a 110 quilômetros da capital mineira, o insumo para o experimento. Coletou amostra no local e fez a cultura para multiplicação do levedo. Ao eliminar bactérias nocivas e outros micro-organismos desnecessários e menos resistentes, isolou completamente um único tipo de levedo. Antes de usá-lo, foi preciso realizar a transição, já que estava "habituado" a fermentar sempre o açúcar da cana e não o do malte. Sucessivas gerações do mesmo levedo foram cultivadas por dois meses em mosto de cerveja com nível cada vez menor de açúcar de cana.

O levedo que obtiveram é capaz de fermentar naturalmente mosto formado só por malte, prova de que já está pronto para ser usado na fabricação de cerveja. Os resultados surpreenderam Felipe e José Eduardo: a cerveja ficou com teor alcoólico maior que o habitual – 5,5%; 0,2% a mais – e a fermentação, que demora cerca de seis horas para começar, teve início em duas horas. "Alguns levedos são neutros e fermentam bem vários estilos de cerveja, o que não foi o caso deste. Testei-o numa Pale Ale e não deu certo. Por enquanto, mostrou que trabalha bem em cervejas de trigo dos tipos clara e bock", explica Felipe. Na bock de trigo, a diferença na graduação de álcool foi ainda maior, 0,5% a mais. Ale é a denominação usada para a família de cervejas de alta fermentação e Pale é um subgrupo de bebidas da família Ale. Já a cerveja bock é aquela com baixa fermentação, cor mais escura e sabor mais forte.

Ameixa e macia

Em termos de sabor, as cervejas de trigo que a dupla produziu apresentam características aromáticas semelhantes às que teriam se tivessem sido feitas com o levedo tradicional do estilo, mas com alguns toques diferentes. Na versão clara, o levedo de cachaça conferiu surpreendente nota de maçã, enquanto na bock houve predominância do aroma de ameixa seca sobre os de banana, passa e cravo – exatamente o contrário do que seria esperado no método habitual. São características que as tornam únicas no mapa-múndi cervejeiro. Por enquanto, nenhuma está à venda.

Por esse motivo, Felipe não descarta a hipótese de pleitear reconhecimento da "weiss mineira" no Beer Judge Certification Program (BJCP), entidade autora do guia de estilos de cerveja mais adotado no mundo. "Na Argentina, estão desenvolvendo um estilo próprio, chamado dorada pampeana, que querem aprovar no BJCP. É uma cerveja lager (denominação usada para a família de cervejas de baixa fermentação) com malte pilsen cultivado lá. Por que não fazer o mesmo com a nossa cerveja?", questiona. Os próximos passos, revela, serão desenvolver cervejas ainda mais alcoólicas (até 13%) com esse levedo e testar variedades coletadas em alambiques de outras regiões de Minas Gerais.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Brasileiro disputa campeonato mundial de tiradores de chope


Prestes a enfrentar tiradores de chope do mundo inteiro, OtaGilson faz turismo pela capital britânica
Foto: Moreno Osório/Terra

O brasileiro OtaGilson de Castro dos Santos, 38 anos, participa nesta quinta-feira, em Londres, da final do 14º World Draught Master, uma competição que reconhece os melhores tiradores de chope do mundo. Ele ganhou o direito de representar o País depois de superar 30 adversários na etapa nacional, realizada no começo do mês, em São Paulo. Se vencer, Santos vai viajar por 20 países ensinando a melhor forma de servir a bebida.

Hoje OtaGilson vai enfrentar outros 29 tiradores de chope de países como Chipre, Guadalupe e Azerbaijão. O vencedor vai ser definido por uma equipe de oito jurados. Eles serão responsáveis por verificar qual competidor seguirá à risca um ritual elaborado pela Stella Artois, a cerveja organizadora do evento. São nove passos cujo objetivo é preservar o sabor da bebida entre o momento em que é retirada da torneira até ser entregue ao cliente.

Com 20 anos de profissão, o piauiense OtaGilson, que trabalha no bar SeoRosa, em Campinas, em São Paulo, não teme o desafio que vai ter pela frente na final da edição 2010 do World Draught Master (cuja tradução aproximada é Mestre Mundial dos Tiradores de Chope). Só achou graça da roupa que vai ter de usar no evento, cujo tema é a moda dos anos 60. "Nos arrumaram uma roupa igual a de garçons de churrascaria", brincou.

O representante brasileiro, que ainda nem deu destino aos R$ 3 mil que recebeu ao vencer a etapa nacional da competição, se diz satisfeito com a profissão que escolheu desde que saiu do seu Estado natal para tentar a vida em São Paulo. "Eu amo o que faço. Quem diria que servindo chope eu teria uma oportunidade como essa", disse, enquanto caminhava pelas ruas frias do outono de Londres na noite desta quarta-feira.

Atual campeã
Atualmente, a melhor tiradora de chope do mundo vem da Nova Zelândia. Avrill Maxwell venceu a final do 13º World Draught Master, ano passado, em Nova York. O evento é realizado desde 1997 e já teve como sede Leuven, cidade belga berço da Stella Artois, e onde foi fundada em 1425 a Universidade de Leuven, que ficou conhecida por suas descobertas envolvendo fórmulas de cerveja.
Moreno Osorio
Direto de Londres

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dica: beba água

Vc vai ao bar e bebe uma cerveja.
Bebe a segunda cerveja.
A terceira e assim por diante.
O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "caracas véi... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"
Teu estômago e teu cérebro não destinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que "é líquido".
Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!"
E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puder, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro.
Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.
O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estomago manda outra mensagem pro CEREBRO:
"Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CEREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véi, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"
O RIM filtra feito um louco, só que agora, o que ele expulsa não é o alcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo).
Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água.
E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de alcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".
Chega uma hora que você tá com o teor alcoolico tão alto que teu CEREBRO desliga você.
Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota... resumindo: essa é a hora que o teu não tem dono!
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá afim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse alcool do corpo dele".
Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele.
O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".
O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo.
E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos.
Como o CEREBRO é constituido de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então, sei que na hora a gente nem pensa nisso,
mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo dágua,
porque na medida que você mija, já repõe a água.
(Texto retirado do "O bar do Zé)

domingo, 17 de outubro de 2010

A Melhor cervejaria do Brasil


A mineira Falke Bier foi escolhida a melhor cervejaria do Brasil por internautas, numa enquete realizada pelo blog “Bebendo Bem”, do gaúcho Fabian Ponzi. Agora, a fábrica concorre com três de seus produtos, a Tripel Monasterium, a IPA Estrada Real e a Ouro Preto, ao título de melhor cerveja do Brasil, ao lado de outras maravilhosas de marcas consagradas, como Eisenbahn, Colorado e Baden Baden. A Falke Bier dos irmãos Marco, Ronaldo e Juliana Falcone, está instalada no Condomínio Vale do Ouro em Ribeirão das Neves.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Brassagem da AcervA Mineira no Mercado Central


A AcervA Mineira estará no Mercado Central no dia 16/10, durante o 2º Festival Gastronômico fazendo uma cerveja comunitária, no sentido de despertar interesse do público pela fabricação caseira.

Será um grande evento de bier-evangelização!
Compareçam!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

4 Festival de cervejas Maravilhosas
Caríssimos amigos, é com grande satisfação (e um certo pesar) que informo que, já com um mês de antecedência já estão esgotadas todas as vagas para o 4 festival de Cervejas Maravilhosas. Agora só se alguém quiser vender o seu lugar. E pelo que já estou percebendo ninguém quer. E podem ter certeza se por um milagre aparecer um, já imagino: vai ter over price, rsrsrs, para este que promete ser o melhor Festival até hoje realizado. Vamos divulgando neste espaço algumas novidades para o evento deste ano e divulgaremos também alguns novos parceiros que estão por vir para tornar o festival ainda melhor. Se Deus também ajudar a minha máquina  colaborar.Vamo que vamo! Um abraço a todos!!
Saúde, cheers, pão e cerveja !!!!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os 200 anos da Oktoberfest na Alemanha

A Oktoberfest 2010, que acontece entre os dias 18 de setembro e 4 de outubro, marca o bicentenário de uma das festas mais tradicionais da Alemanha. O evento, que reúne mais de 5 milhões de pessoas de todo o mundo, tem suas origens no casamento do Príncipe Ludwig – posteriormente Rei Ludwig I da Baviera – com a Princesa Therese von Sachsen-Hildburghausen, que ocorreu em 12 de outubro de 1810. Como parte da celebração, que durou 5 dias, houve uma corrida de cavalos em homenagem aos noivos. A corrida foi acompanhada de uma festa para o povo da Baviera que foi repetida nos anos posteriores, dando início à Oktoberfest. Na edição de 2009, 5,7 milhões de pessoas visitaram a Oktoberfest, consumindo 6,5 milhões de litros de cerveja.

Mais fotos clique aqui

Foto: Alexandra Beier/ Getty

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


IV Festival Cervejas Maravilhosas

Devido a reformas de ampliação da cervejaria, a EsseBier Pale Ale foi embarrilada hoje.
Serão mais de 30 dias maturando!

Saúde!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Designer cria estrutura para armazenar e expor cervejas raras em bares

O designer australiano Chijoff Jones desenvolveu um produto inovador, o BeerVault. Trata-se de um mostruário para expor cervejas raras. A ideia do produto surgiu quando o designer constatou que um dos maiores problemas vividos na rotina de bares que servem cervejas caras: encontrar uma forma segura e eficiente de armazenar e mostrar aos clientes essas garrafas com conteúdo tão raro (e caro).

O designer foi contratado pelo bar Biero, na Austrália, para resolver o seu problema de amostragem. O Beer Vault é um mostruário de acrílico iluminado e suspenso capaz de conservar a bebida em condições idéias para ser consumida. A cerveja é mantida sob a mesma pressão a que estaria submetida na garrafa.

Por enquanto o designer disponibliza o seu produto apenas para locação, e já está trabalhando em um novo dispositivo para armazenar vinho.

Matéria da revistapegn.globo.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Devassidão





A Schincariol pretender abrir 63 microcervejarias nos próximos quatro anos, em um programa que vai consumir cerca de R$ 81 milhões – todas as unidades terão a marca Devassa.

“Nosso foco será o consumidor mais exigente”
... comentou Francisco Duarte, presidente da Sonar, empresa criada pela Schincariol para cuidar desse nicho.

“Abriremos microcervejarias apenas em bairros nobres e cidades estratégicas”.

Na lista estão locais como Jardins e Higienópolis, dois dos bairros mais caros da capital paulista. Outras unidades serão abertas em cidades paulistas como Campinas e Ribeirão Preto e capitais como Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).

Desde 2007, quando começou a comprar marcas de cervejas especiais como Baden Baden, Eisenbahn e Devassa, a Schin vem cortejando a elite, mas sua presença está concentrada em São Paulo e no Rio.

Há muito para explorar. Enquanto o mercado brasileiro de cervejas comuns cresceu 23% em 2009, o de cervejas especiais deu um salto de 115%, segundo dados da Nielsen, com um total de R$ 1,4 bilhão em vendas. A expansão da rede de microcervejarias Devassa é a aposta da Schincariol para conquistar o mercado de cervejas premium.

“É um movimento interessante, já que a marca se posiciona como voltada ao público de alto padrão e não ao de massa”
... diz Bruno Abdo Maia, sócio da consultoria de marcas Face Brand. Segundo ele, a vantagem é que, até agora, a Schin é a única das grandes cervejarias a ter prestado atenção no segmento de microcervejarias.

Fonte: Isto É Dinheiro

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Maravilhosas em Nova Friburgo/RJ

BRÄUN & BRÄUN
Restaurante e Bar


O Restaurante
O Bräun & Bräun é um restaurante alemão diferenciado, pois oferece juntamente com variados pratos tradicionais da cozinha suíça-alemã, alternativas de culinária mais sofisticada, sem arrogância, fruto das criações da casa. As nossas entradas, pratos e sobremesas, são resultados de uma mistura de ingredientes que surpreendem o paladar. Os pratos quentes, consistentes e saborosos, trazem em seu preparo o verdadeiro sabor alemão com a qualidade suíça. A confecção artesanal, os ingredientes de alta qualidade (muitos de nossa própria produção) e a harmonia de sabores e aromas apresentados são a nossa marca.

A longevidade de alguns itens do menu é mantida pela fidelidade dos clientes que não abrem mão do mesmo sabor. Diferente da maioria dos restaurantes onde o cliente assíduo tende a se cansar das opções oferecidas, o cliente do Bräun & Bräun volta ao restaurante, quase sempre, e em busca do mesmo sabor e do serviço que ele tanto preza.
O Bräun & Bräun tem três compromissos: com a qualidade do que serve, com o ambiente bonito e aconchegante que proporciona e com a gentileza e eficiência do serviço que oferece. Esses três princípios estão presentes nos produtos, no atendimento e nos nossos pratos.
Temos vinhos de 10 países , representando 35 vinícolas diferentes. Nossa carta atende bem às exigências mais sofisticadas e proporciona alternativas adequadas a harmonização com os nossos pratos.

O Biergarten
Verdadeiro Jardim das Cervejas, proporciona, em ambiente típico alemão, mais de 280 opções de cervejas dentre nacionais e estrangeiras, consumidas na temperatura certa e nos copos adequados aos diferentes tipos de cervejas. . Atualmente somos o único restaurante no Brasil com esta variedade de opções listadas na Carta de Cervejas. A cerveja que está na Carta está disponível para consumo, razão pela qual indicamos mais de 280 opções. Não raro elas atingem a marca das 300 mas eventuais atrasos na reposição sobretudo das importadas, faz com que este numero flutue entre 250 e 300, todas com o tipo e procedência identificadas.

Rotulado em diversas ocasiões como o ambiente mais alemão no Brasil, uma visita ao Bräun & Bräun equivale a uma breve ida a Europa, sem a necessidade de sair do Brasil, e de consumir em euros.

Retirado do site oficial http://www.braunbraun.com.br/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BELGAS MARAVILHOSAS?

Fabricantes de cerveja estrangeiros freqüentemente fazem uso impróprio da boa reputação que as cervejas belgas estão obtendo no exterior, citou recentemente Philippe Buisseret da União Belga dos Fabricantes de Cerveja no jornal Gazet van Antwerpen.

As exportações de cervejas belgas estão indo bem. Mas apesar disso, há uma nova tendência que está causando preocupação entre os representantes do setor cervejeiro belga.

"Aparentemente, nós somos vítimas do nosso próprio sucesso," disse Philippe Buisseret. "Cada país que oferece cerveja belga, seja o Reino Unido, Itália, França ou Estados Unidos, tenta imitar nosso modo de fazer cerveja. Os produtores locais de cerveja observam que as cervejas típicas belgas estão vendendo bem e tentam tirar proveito disso."

Alguns pubs no exterior estão oferecendo cervejas com o rótulo "Cerveja Belga", sem haver qualquer conexão com a Bélgica, diz Buisseret. Um problema ainda maior é que muitos fabricantes de cerveja estão oferecendo as suas cervejas com o rótulo "Belgian style" (Estilo Belga), sem que haja qualquer conexão belga."

O político belga Sven Gatz (Flemish liberal) lançou uma campanha para enfrentar o problema. Ele também escreveu para outros políticos belgas para alertá-los para o problema. O Clube de Cerveja Belga irá se reunir com a União Belga dos Fabricantes de Cerveja para discutir o assunto e pensar em possíveis soluções.

Fonte: BelgianShop WeekLetter 1417 – 15/04/2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nova Schin entre as 500 melhores empresas do Brasil segundo a ISTOÉ Dinheiro


sexta-feira, 21 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ATÉ TU, BRUTUS?

Pois é, caros amigos, circulando pela mídia esta semana mais uma notícia, dita científica, impressionante e curiosoa para dizer o mínimo.Dentro daquela linha de pesquisas científicas em que não se sabe muito bem, qual o seu verdadeiro valor, e também  qual o sentido e importância para a humanidade. Pois bem, aí vai...
Um grupo de cientistas australianos concluiu, segundo o banco de dados on line da Public Library of Science, que os pernilongos e mosquitos preferem o sangue de quem bebe cerveja!!! Esta não é demais, meus caros amigos!!! E olha, a pesquisa é séria e foi desenvolvida e realizada obedecendo os rigorosos critérios científicos. Pasmem! A pesquisa envolveu voluntários homens entre 20 a 43 anos em Burkina Faso na África. O grupo foi divido entre aqueles que beberam água e outros que beberam cerveja, em um intrincado sistema de barracas e um sistema de refrigeração específico, que concluiu que: tchan tchan tchan...os bebedores de cervja atrairam 47% dos mosquitos contra 38% dos que beberam água. Como eles não divulgaram ou não se preocuparam com o tipo de cerveja e a qualidade da mesma, utilizada no experimento, não tenho nenhum receio em afirmar, meus caros amigos, que, esta diferença em prol da preferência dos mosquitos pelo os que beberam cerveja, seria bem maior se tivessem utilizado no experimento apenas cervejas maravilhosas. E tenho dito! Um abraço a todos...
Saúde, cheers, pão e cerveja!!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

AS 3 MARAVILHOSAS MAIS CARAS DO MUNDO













Bon Secours
Esta é a cerveja mais cara do mundo, custa aproximadamente US$ 1.000,00 a garrafa, o que vai dar um custo de aproximadamente US$ 300 o copo. Ela só pode se encontrada em um bar chamado Bierdrome, em Londres.













Samuel Adams´ Utopias
Esta cerveja é feita pela Boston Beer Company utilizando o nome de um dos pais do Estado Norte Americano, Samuel Adams. Ela está em segundo lugar na lista das cervejas mais caras do mundo ao custo de US$ 100 por garrafa de 700ml, ou, US$ 50 o copo. Ela é vendida em embalagens de cobre que lembram os fermentadores que são utilizados há centenas de anos por cervejeiros.Seu índice alcoólico é de 25%, tornando-a a cerveja mais forte do mundo (listada no Livro Guinness de Recordes). O processo de fazer esta cerveja pode levar até 12 anos, dando a ela ricos sabores. Diz-se que a produção é limitada à 8.000 garrafas por ano.














Tutankhamen Brew
A receita com que esta cerveja é feita é baseada em um método descoberto por um time de arqueologistas/egiptologistas da Universidade de Cambridge no Templo do Sol, da Rainha Nefertiti, no Egito. Acredita-se que a fermentadora encontrada em uma das quinas do templo foi feita pelo Rei Akhenaton, pai do Rei Tutankamon. Era neste local também que os Rei e a Rainha faziam seus rituais de adoração.Os arqueologistas procuraram auxílio de cervejeiros escoceses, e a cerveja é feita no laboratório da Universidade de Cambridge, ao custo de US$ 52 por garrafa. A produção é limitada e numerada.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ABRADEG - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DEGUSTADORES DE CERVEJA












Histórico

A ABRADEG surgiu de uma necessidade comum de degustadores, do comércio e da indústria, que juntos identificaram, idealizaram e apoiaram a criação desta ilustre associação. O início do desenho e da formação da rede nacional e internacional da ABRADEG teve início em 2008 e, após um vasto trabalho, foi fundada legalmente no último trimestre de 2009.

A ABRADEG foi legalmente fundada em 07 de Dezembro de 2009, tendo como objetivo promover a cultura de degustação de cerveja e estabelecer uma relação harmônica entre os sommeliers de cerveja e consumidores.A ABRADEG possui uma rede de atuação internacional visando a buscar o melhor do mundo da cerveja para o Brasil e divulgar a cerveja Brasileira no Exterior.

Missão, Visão e Objetivos

Missão: Promover a Degustação de Cerveja e a produção de cerveja artesanal e industrial nos planos científicos, tecnológicos, artísticos, didáticos e de Cultura geral, em atividades no Brasil e Exterior.
Visão: Ser reconhecida como uma entidade de classe forte e legítima, além de representar uma referência em cursos, serviços e soluções para o aprimoramento da profissão do Degustador de Cerveja (Beer Sommelier) no Brasil.
Objetivos: Visando fomentar a arte da Degustação de cerveja, a ABRADEG já inicia promovendo intercâmbio nacional e internacional de conhecimento em degustação e aproxima fornacedores de outros países de importadores e distribuidores visando aumentar a oferta e variedade de cervejas a serem degustadas.
A entidade, desenvolve trabalhos visando o aperfeiçoamento dos amadores, técnicos e profissionais (Beer Sommelier) da área de Degustação e Produção de Cerveja, sendo estes, desenvolvidos das seguintes formas:
* Palestras técnicas Periódicas, com degustação de cervejas nacionais ou estrangeiros, podendo estas serem industrializadas ou feitas artesanalmente.
* Filmes técnicos, mostrando o desenvolvimento da produção de Cerveja e da Degustação no Brasil e no mundo.
* Avaliação Nacional de Cervejas, evento este, que já faz parte do calendário nacional, onde podem ser convocadas autoridades do país e do exterior para degustar e avaliar as cervejas mais representativas. A Avaliação Nacional, objetiva criar uma identidade da cerveja nacional frente a um mercado externo competitivo, demonstrando assim, o potencial e capacidade de criar novas técnicas de elaboração.
* Participação em Simpósios e Congressos no exterior.
* Boletins Informativos.
* Outros.

Membros, Filiados e Entidades Congêneres

A ABRADEG foi fundada com grande adesão nacional e com adesão de importantes formadores de opinião e do mercado de cerveja. O apoio de fornecedores, distribuidores, produtores e lojistas especializados também é um importante ponto a ser destacado na fundação da associação.Mas o principal apoio vem do degustador, do brasileiro comum que gosta de degustar a sua cerveja, seja ela artesanal ou de mercado e que quer buscar mais conhecimento sobre a cerveja, sobre a história e cultura no Brasil e no mundo.Com base em modelos internacionais, a ABRADEG traz o modelo que só uma associação voltada para degustação pode oferecer, onde a participação e condução de eventos dos associados classificam os degustadores em níveis: iniciante, intermediário, avançado, expert e beer sommelier.

Existem critérios para cada nível, sendo que alguns como Expert e Beer Sommelier exigem capacitação profissional em instituição voltada para isto. E ainda separando corretamente conceitos, existem títulos que podem ser obtidos para membros que comprovem a participação em associação congênere séria reconhecida pela ABRADEG, como:
Cervejero Artesanal
Mestre Cervejeiro
Especialista em Harmonização com cerveja

É muito importante que, em paralelo a atuação da ABRADEG, as associações de cervejeiros artesanais de vários estados brasileiros fortaleçam seu papel quanto a cultura de produção de cerveja artesanal, pois esta é uma atividade fundamental nas grandes nações cervejeiras.

Seja um membro da ABRADEG

Entre em contato com a ABRADEG pelo correio faleconosco@abradeg.com.br e informe-se das diversas opções de filiação de acordo com sua necessidade.O cadastramento é GRATUITO! Para pagar anuidade, acesse o Link loja.abradeg.com.br

Obs: texto transcrito do site da ABRADEG: http://www.abradeg.com.br/

sábado, 20 de março de 2010


                                  

sexta-feira, 19 de março de 2010

Confece 3 anos, festa sensasional pra dizer pouco!
Pois bem meus caros amigos, neste último finde, precisamente no sábado, tive a honra e o prazer de participar de um evento inesquecível. De que que eu tô falando? Tô falando da comemoração do 3º aniversário da Confece- Confraria Feminina da Cerveja. A festa aconteceu no Morro do Chapéu, na casa da família do meu amigo Minhoca- diga-se de passagem, um dos lugares mais lindos do Morro- e foi sensacional em todos os sentidos. Imagine só o lugar... uma organização impecável das meninas da Confece...O som primoroso do Clube do LP com suas pick-ups incríveis rolando os discos de vinil, claro, numa sequência irretocável de músicas...uma seleção de chopps prá ninguém botar defeito: Falke, krug, Vinil ( é!!! este último aí do mesmo pessoal do Clube do LP) em 8 opções  diferentes, todos maravilhosos... e em outro ambiente vários tonéis com muitas, mas muuuuitas e variadas cervejas maravilhosas... e de todo tipo: Weiss, Belga, Mineira, Brasileira, Tripel, Inglesa...Ahh! E prá ninguém perder tempo, logo na entrada da festa a gente já recebia um copo e um chaveiro abridor com a marca da Confece. Muito bacana! E acreditem, ainda teve sorteio de vários brindes durante a festa. Mas, peraí, tem mais! Uma mesa de tira-gostos prá deixar todo mundo babando: sushis, tábua de frios completa com queijos deliciosos, pães, carnes, mexido lá pro meio da noite... e com certeza outros ainda vão me falar  de muitas outras coisas desta festa sensacional. Tudo isto ao lado de amigos e pessoas lindas e agradabilíssimas, o que garantia o papo   gostoso e completava o ambiente de forma prá lá de especial.
Não podemos deixar de falar também das grandes personalidades do universo cervejeiro daqui de BH, que estavam presentes, dada a importância da Confece, com apenas seus 3 aninhos, aqui em BH e por que não dizer, muito além dessas fronteiras também. Olha meus caros, não tô exagerando não, foi espetacular!!! Prá dizer pouco! Dêem só uma sacada nas fotos pra sentir um pouco do que eu tô falando!

   
Parabéns Confece!!!! Parabéns Confreiras!!! (como elas mesmas se chamam).
Muito Obrigado por esta festa, em que todas as palavras não são suficientes para expressar como foi DEMAIS!!!
Saúde!!! Cheers!!! Pão e Cerveja!!!!

sábado, 6 de março de 2010

AMANTES DAS CERVEJAS MARAVILHOSAS PRODUZEM SUA PRÓPRIA
Eduardo Tristão Girão - EM Cultura
O cervejeiro Felipe Viegas (C) e sua turma de alunos curtem o prazer do homebrewing
Se você gosta de cerveja e ainda não ouviu falar de homebrewing, é bom correr ao dicionário de inglês-português. A expressão se refere ao movimento de apreciadores que produzem a bebida em suas próprias casas – muitas vezes, com os utensílios habituais da cozinha. Ao que tudo indica, esse hobby gourmet nasceu nos Estados Unidos há cerca de 30 anos, mas só em meados da década de 2000 surgiram no Brasil as primeiras associações de cervejeiros caseiros. Atualmente, a mania se alastra por lares e bares de Belo Horizonte. Nada mais natural do que aparecer gente para ensinar, caso dos entusiastas Felipe Viegas e Danilo Mendes, sócios da Taberna do Vale, no condomínio Vale do Sol, em Nova Lima.Não é bar, nem restaurante. Trata-se de espaço especificamente destinado a quem quer se iniciar na produção de cerveja em âmbito doméstico. O surgimento de um local como esse reflete o novo perfil de consumidor: gente que torce o nariz para as grandes cervejarias, conhece rótulos importados e descobriu o (grande) valor dos pequenos produtores nacionais. Dado o refinamento de paladar, o próximo passo não poderia ser outro: fazer cerveja personalizada. E quem resolve se aventurar por esse verdadeiro universo descobre que ele é imenso – há quem diga, mais complexo que o do vinho.O curso oferecido pela dupla tem três módulos. “O primeiro é a introdução ao universo da cerveja, voltado para o consumidor totalmente inexperiente no segmento de cervejas especiais”, explica Felipe. São abordados conceitos básicos como estilos da bebida e de degustação, em formato de bate-papo. Esse módulo custa R$ 100, tem duração de três horas e inclui degustação de cinco rótulos (um deles produzido no local) harmonizados com petiscos feitos por chefs convidados. Neste fim de semana, por exemplo, quem vai preparar a comida é o chef Adriano Santos, do Haus München.O segundo módulo (R$ 100, três horas de duração) é o mais teórico. Felipe e Danilo explicam minuciosamente cada uma das etapas da produção artesanal de cerveja. O processo é longo, trabalhoso e exige extrema higiene e atenção, pois pequenos descuidos podem comprometer o processo. Mas isso não significa que leigos ficam de fora. “Há grandes cozinheiros que não sabem fritar um ovo”, garante Danilo. Trata-se de ensaio para o módulo final, no qual os alunos colocam a mão na massa para produzir a bebida. Na ocasião, todos têm a oportunidade de experimentar, em média, três rótulos.Não sabe aonde ir? Confira o Guia de Bares e Restaurantes do Divirta-se
Carolweiss, cerveja de trigo produzida em homenagem à mulher de Felipe Viegas
Maturação O último encontro da turma (R$ 150, oito horas de duração) consiste na aplicação de tudo o que foi aprendido: noções de higine específicas para o processo, moagem do malte, rampa de brassagem e uma série de etapas que termina com a maturação da cerveja em grandes galões. “O que é produzido na aula não é bebido na hora pelos alunos, pois demora no mínimo 15 dias para maturar”, explica Felipe. Terminado esse período, necessário para chegar à cerveja ao ponto, os alunos se encontram rapidamente só para ver o envase em garrafas próprias. Ninguém fica chupando dedo: quem quiser, pode comprar quantas quiser.“Ao final, são todos cervejeiros artesanais formados. Não usamos o termo ‘caseiros’, pois parece coisa de fundo de quintal. Não são mestres-cervejeiros, mas fazem cerveja”, garante Felipe. As turmas regulares já estão preenchidas até maio. Para fazer o curso antes disso, é preciso se organizar em grupo fechado de 10 a 20 pessoas. Quem já tem conhecimentos básicos sobre cerveja pode pular para o segundo módulo. Os que optarem por fazer todos os módulos ganham desconto de 10% e levam para casa duas garrafas produzidas no curso, além de apostila com todo o conteúdo.
TABERNA DO VALERua Tebe, 278, Vale do Sol, Nova Lima. (31) 9136-8484 e (31) 9985-3458.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A campanha publicitária da Cerveja Devassa, que muitos podem não saber atualmente é de propriedade da Schincariol, com a Paris Hilton estrelando o comercial em poses sensuais num apartamento na orla do Rio de Janeiro, já está rendendo pano pra manga.
Vejam só meus caros amigos, a Secretaria ligada á Presidência da República - esta mesma, não tô louco não - considerou a campanha desrespeitosa e com demasiado apelo sexual. O Connar, no embalo, também está investigando o caso, incluindo ainda outros adjetivos similares ao comercial. Melhor você mesmo ver para crer se o comercial é tudo isto mesmo. É...e a gente fica com aquela sensação de que este país é mesmo o país das contradições. É só ligar a televisão no horário nobre ou assistir um desfile do carnaval do Rio pela tv para saber do que estou falando. Longe de mim transformar este Blog em um lugar de debate político - Deus me livre! ou entrar no mérito de questões impertinentes aqui. Mas... Esta Secretaria não tem mais o que fazer não?
Saúde!!! Cheers!!!
MARAVILHOSAS A CAMINHO

A Femsa Cerveja Brasil, divulgou recentemente, suas cinco novas cervejas que serão importadas.
A distribuição inicialmente será feita por bares e restaurantes que trabalham com cervejas especiais e supermercados selecionados.

São elas:
Amstel Pulse: cerveja pilsen holandesa de sabor leve e refrescante que tem como origem o processo de micro-filtragem. Graduação alcoólica de 4,7%. Será comercializada em embalagem long neck de 330 ml. Preço médio sugerido nos supermercados de R$ 3,99.
Birra Moretti: cerveja tipo lager italiana de sabor encorpado. Graduação alcoólica de 4,6%. Preço médio sugerido nos supermercados de R$ 3,99 para a long neck de 330ml.
Edelweiss: cerveja de trigo feita a partir de ingredientes e água pura dos alpes austríacos de sabor frutado e levemente temperado com especiarias. Graduação alcoólica de 5,5%. Preço médio sugerido nos supermercados de R$ 9,80 para a garrafa de 500ml.
Murphy's Irish Stout: cerveja irlandesa stout de sabor marcante que apresenta o sistema Draughtflow, que cria uma espuma cremosa. Graduação alcoólica de 4%. Preço médio sugerido nos supermercados de R$ 10,70 para a lata de 500ml.
Murphy's Irish Red: cerveja Red Ale irlandesa de sabor encorpado e espuma cremosa. Graduação alcoólica de 5,2%. Preço médio sugerido nos supermercados de R$ 5,99 para a long neck de 330ml.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CERVEJA FORTE

Foi lançada pela cervejaria escocesa BrewDog a cerveja mais forte do mundo.

Trata-se de uma quadrupel IPA com nada menos de 41% ABV !!!

Para quem aprecia os efeitos de uma dose de vodka mas não abre mão das Cervejas Maravilhosas taí uma opção.


Segundo James Watt, proprietário da BrewDog, esta cerveja deve ser apreciada com moderação. Por motivos óbvios...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

MARAVILHOSAS E OSSOS DUROS

Se já não bastasse todos os benefícios que a cerveja proporciona, agora descobriu-se que também faz bem para os ossos.
Ouça o podcast da CBN
Agora pense bem. Se uma cerveja qualquer faz isso, imagine as Maravilhosas!!!

Saúde!